Pessoas caminhando em Nova York

 De acordo com a ONU, o mundo passou a marca populacional de 7 bilhões de habitantes nessa segunda-feira (31/10). Pode até parecer uma marca assustadora, ainda mais se você levar em consideração que pulamos de 1 bilhão de habitantes para 7 bilhões em apenas 200 anos. O interessante é que relativamente não somos tantas pessoas assim. Por exemplo, se todos nós ficássemos lado a lado, todas as 7 bilhões de pessoas caberíamos apenas na área da cidade de Los Angeles. Se todos nós resolvêssemos morar em uma única cidade com a densidade demográfica igual a de Nova York, essa cidade teria "apenas" o tamanho do Texas! Em outras palavras, o problema não é a falta de espaço mas sim o equilíbrio com o ambiente em que vivemos.

 Pensando nisso e aproveitando que chegamos a essa marca histórica, resolvi fazer esse post reunindo esses dois vídeos sensacionais (em inglês) que trazem dezenas de dados e estatísticas a respeito do assunto. O primeiro é o que a National Geographic fez para divulgar a série de matérias de sua revista a respeito do incrível crescimento populacional dos humanos e a consequência de alcançar esse número gigantesco em tão pouco tempo.

 7.000.000.000 é um número tão grande que o cérebro humano mal tem capacidade de imaginar o seu real tamanho. Talvez por isso o vídeo faça diversas comparações para termos mais ou menos uma ideia da dimensão desse número, como o fato de 7 bilhões de passos serem o suficiente para dar 133 voltas ao redor da Terra ou levar 200 anos para contar 7 bilhões em voz alta. Além disso, o vídeo ainda traz dezenas de outras estatísticas mostrando fatos e enaltecendo principalmente as nossas desigualdades.

 Já o segundo vídeo, produzido pela NPR, é mais focado em explicar como aumentamos nossa população tanto assim em tão pouco tempo. Basicamente as custas de uma medicina cada vez mais avançada e técnicas agrarias eficientes que acabaram por fim a aumentar, e muito, a expectativa de vida média dos seres humanos e, consequentemente, com menos pessoas morrendo e cada vez mais pessoas nascendo, uma população tão alta.

 Embora com focos diferentes, ambos os vídeos tem a mesma mensagem no final: A importância de pararmos um pouco para refletir a respeito da desigualdade em que vivemos, além de buscarmos meios mais eficientes de interagirmos com o nosso meio para que o nosso planeta suporte um número cada vez maior de humanos que, de acordo com previsões da ONU, possa chegar a 10 ou 15 bilhões já no final desse século.

 Podem me chamar de otimista, mas eu sinceramente acredito em todo o potencial humano de pensar em meios de conseguir viver em total harmonia com o meio-ambiente, numa sociedade onde 1 bilhão de pessoas não precisem passar fome em um planeta que há abundância de alimentos e uma agricultura tão desenvolvida.

 A não ser é claro que uma catástrofe de proporções globais exterminem a raça humana como, por exemplo, um vírus, um meteoro ou uma nave Vogon que destrua nosso planeta para a construção de uma auto-estrada espacial. Tirando essas possibilidades acredito que chamaremos a Terra de nosso lar por um bom tempo (mas exatamente 3 bilhões de anos até o Sol expandir e engolfar nosso querido planeta). =P

Fontes das informações: National Geographic, NPR, Jornal Nacional, Per Square Mile e New York Times.

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